A fronteira agrÃcola capitalista na Amazônia é um espaço em constante
transformação, envolvendo diversos processos de territorialização e desterritorialização. A
expansão dos circuitos produtivos na fronteira ocorre sob um ambiente de conflitos, que
envolve interesses divergentes acerca da (re)estruturação do espaço da fronteira. Todos
estes processos passam pela temática da organização do território em rede. O objetivo
deste texto é oferecer elementos para a discussão da dinâmica da fronteira agrÃcola
capitalista na Amazônia, a partir de elementos teórico-conceituais que sejam capazes de
abranger tamanha complexidade dos processos que envolvem a fronteira. O recorte teórico
se inicia por um debate sobre a organização do território em rede. Em seguida, a discussão
se situa na reorganização do setor produtivo e sua conformação em circuitos espaciais de
produção. Para, por fim, analisar a formação de redes polÃticas territoriais como recurso ao
estudo dos conflitos que envolvem a expansão da fronteira agrÃcola.