O trabalho objetivou analisar a dinâmica das principais culturas no Estado do Espírito Santo, no período de 1970 a 2010. Empregou-se o método shift-share para quantificar variação de área, rendimento, localização geográfica e índices de diversificação de área e de valor da produção. Constatou-se que houve alterações de área, de produção e de produtividade. Nas quatro décadas analisadas, a cultura do café apresentou maior expansão em área (148%), com efeitos positivos tanto em escala, quanto em substituição. Enquanto as culturas de milho, de arroz e de feijão foram as que mais decresceram em área, com efeitos negativos tanto em escala, quanto em substituição. Suas taxas de produção foram negativas, com redução de efeitos área e de rendimento. O índice de diversificação revelou que houve concentração de área em poucos produtos.