Dinâmica socioeconômica e organizacional em comunidade remanescente do quilombo Rio Gurupá, Marajó, Pará

Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável

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ISSN: 1981-8203
Editor Chefe: Anderson Bruno Anacleto de Andrade
Início Publicação: 31/12/2005
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Agronomia, Área de Estudo: Engenharia Agrícola, Área de Estudo: Medicina Veterinária, Área de Estudo: Recursos Florestais e Engenharia Florestal, Área de Estudo: Zootecnia, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Multidisciplinar

Dinâmica socioeconômica e organizacional em comunidade remanescente do quilombo Rio Gurupá, Marajó, Pará

Ano: 2017 | Volume: 12 | Número: 1
Autores: Pablo Leal Rodrigues, Jamilly Brito Guimarães, Cyntia Meireles Martins, Marcos Antônio Souza dos Santos, Fabrício Khoury Rebello
Autor Correspondente: Pablo Leal Rodrigues | [email protected]

Palavras-chave: Amazônia; Comunidades tradicionais; Desenvolvimento Sustentável.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente trabalho objetivou analisar a dinâmica socioeconômica e a organização em unidades familiares agroextrativistas da comunidade remanescente do quilombo Rio Gurupá, Município de Cachoeira do Arari, mesorregião do Marajó, estado do Pará. Trata-se de um estudo realizado por meio de pesquisa quanti-qualitativa, sendo os instrumentos metodológicos entrevistas em profundidade e questionários com perguntas abertas e fechadas, aplicados a 39 comunitários, o que representa 26% dos moradores da comunidade. Os resultados indicam que 79% dos produtores possui baixo nível de instrução (ensino fundamental incompleto e analfabetismo). As casas são de madeira, em sua maioria, e há grande carência de saneamento básico e acesso à água tratada. A partir da reconfiguração das atividades produtivas, culturais e ambientais, criamse alternativas para o desenvolvimento das unidades familiares. Contudo, o extrativismo do açaí ainda é a principal atividade de mercado desenvolvida pela comunidade, enquanto as demais são voltadas para o autoconsumo, no período de entressafra do produto principal, ou mesmo, para complementação da renda familiar. A reconstrução e valorização dos recursos naturais e da identidade cultural da comunidade em questão estão intimamente relacionadas ao reconhecimento e incentivo da atividade extrativista, não somente como uma atividade de subsistência, mas como alternativa que pretende atribuir valor econômico à floresta em pé.