A finalidade desse artigo é dar uma contribuição teórico-conceitual à abordagem geográfica sobre a íntima relação existente entre revolução tecnológica e os processos de morfogênese sócio-espacial. Entende-se que o saber geográfico não deve ser refratário ao amplo movimento que vem ocorrendo nas Ciências Sociais que estão lançando mão das teorias da Complexidade que visam uma nova interpretação sobre o funcionamento dos chamados sistemas adaptativos complexos (SACs), uma vez que se entende não existir nada mais dinâmico e complexo do que a sociedade e a forma como esta estrutura, no tempo, o espaço que lhe dá suporte.