Enquanto escrevia este artigo, ocorreram vários eventos relacionados com a vida da Associação Ecumênica de Teólogos do Terceiro Mundo (ASETT) que, para mim e para um grupo de teólogos e teólogas pertencentes a ela, expuseram a necessidade de repensar criticamente sua identidade, função e operação no mundo. Nossa percepção, seja ou não compartilhada pelo conjunto dos membros, é que, devido à sua configuração interna, essa Associação tem atuado, nos últimos dez anos, como uma organização excludente, onde o poder é exercido de forma elitista e autocrática. Apesar de a ASETT ter sido criada para apoiar e promover a atividade teológica a partir do “Terceiro Mundoâ€, em termos de justiça e libertação, seu modo de funcionar parece distanciado das lutas globais por participação democrática da parte dos grupos excluÃdos.