No presente artigo, o objetivo central é compreender a feira-livre como um espaço estratégico para a permanência da agricultura familiar, indo além da temática da inserção de mercado. A pesquisa de campo foi desenvolvida nas duas feiras-livres centrais da cidade de Chapecó/SC, dividida em duas etapas: levantamento das características dos feirantes, por meio da entrevista com base em um formulário com questões abertas e fechadas com 63 feirantes responsáveis pelas bancas; e entrevistas com base em questões semiestruturadas com as 28 famílias que se enquadraram como feirantes agricultores familiares residentes no Município de Chapecó. Os dados coletados foram apresentados em quadros sínteses e a análise realizada seguiu os parâmetros da análise de conteúdo. Os resultados demostram a importância desse mercado de proximidade para os agricultores familiares feirantes, não apenas como espaço de comercialização de produtos, mas como espaço de construção social em que estão presentes as relações de interconhecimento, de reciprocidade e de relativa autonomia frente ao sistema agroalimentar hegemônico.
In this article the central objective is to understand the fair as a strategic space for the survival of family farming, going beyond the issue of market integration. Field research was conducted in two main fairs in the city of Chapeco/SC, divided into two stages: a study of the characteristics of the market traders, through the interview based on a form with open and closed questions 63 hawkers responsible posts; and interviews from semi-structured questions with 28 families, who met the exigencies of family farmers and are marketer Chapecó residents. The collected data are presented in tabular summaries and analysis followed the content analysis parameters. The results demonstrate the importance of local farmers market vendors not only as a space for marketing of products, but as a social construction of space that are current interconhecimento relations, reciprocity and the relative autonomy of the food hegemonic system.
El presente artículo intentará entender cómo la feria libre es un espacio estratégico para la permanencia de la agricultura familiar, además de la temática de la inserción del mercado. La investigación de campo fue desarrollada en las dos ferias libres centrales de la ciudad de Chapecó/SC, dividida en dos etapas: levantamiento de las características de los feriantes, a través de una entrevista apoyada por un formulario que contenía cuestiones abiertas y cerradas aplicadas a 63 feriantes responsables de los puestos de comercialización; y entrevistas basadas en cuestiones semiestructuradas aplicadas a las 28 familias, que se encuadraron como feriantes agricultores familiares residentes en el municipio de Chapecó. Los datos recolectados fueron presentados en cuadros, síntesis y el análisis realizado siguió los parámetros del análisis de contenido. Los resultados demuestran la importancia de este mercado de proximidad a los agricultores familiares feirantes no sólo como espacio de comercialización de productos, sino como espacio de construcción social en que están presentes las relaciones de interconexión, de reciprocidad y de relativa autonomía frente al sistema agroalimentario hegemónico.