Estudo realizado em um hospital público de Fortaleza, com 8 enfermeiros de clínicas médica e cirurgia especializada, no período de julho/agosto de 1999. Abordamos os direitos da pessoa hospitalizada, explorando o conhecimento e prática dos enfermeiros. Utilizamos entrevistas e observação. A metodologia é qualitativa, utilizando a abordagem histórico-estrutural. Observando os enfermeiros, constatamos incoerência entre o discurso e a praxis, negligenciando direitos do cliente, delegando cuidados privativos, entre outros. Concluímos que há muito ainda a ser explorado, discutido e realizado para que a cidadania do cliente e o respeito aos seus direitos possam ser apreendidos e incorporados ao cotidiano dos hospitais.
A study made in a Fortaleza’s public hospital, with 8 nurses of specialized clinics and surgery, in the time interval July/August 1999. We addressed the rights of the hospitalized person, exploring nurses’ knowledge and practice. We used interviews and observation. Methodology is quantitative, using a historic-structural approach. Observing the nurses, we verified incoherence between discourse and praxis, neglecting client’s rights, delegating exclusive cares, among other. We concluded there is still much to be explored, discussed and done for customer’s citizenship and his rights can be learned and integrated to the everyday of hospitals.