Direitos, deveres não: o teor cognitivo da moral moderna

Revista Veritas

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ISSN: 423955
Editor Chefe: Roberto Hofmeister Pich
Início Publicação: 31/10/1955
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Filosofia

Direitos, deveres não: o teor cognitivo da moral moderna

Ano: 2011 | Volume: 56 | Número: 3
Autores: Delamar José Volpato Dutra
Autor Correspondente: D. J. V. D. | [email protected]

Palavras-chave: Direito, Liberdade, Justiça, Pluralismo, Bioética

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O conteúdo normativo da modernidade fundamenta a distinção entre moral e ética, bem como, no âmbito da teoria da justiça, a prioridade do justo sobre o bom. A normatividade assim concebida parte do pluralismo incomensurável de doutrinas e concepções de bem. O direito à liberdade que sustenta o edifício do consenso liberal não é uma base suficiente para dar conta de decisões aceitáveis por todos em questões de bioética. Por isso, duas alternativas são possíveis, aquela de um modus vivendi entre as várias posições e aquela processual. Sugere-se que somente esta última pode fundamentar um consenso razoável entre as diversas posições.



Resumo Inglês:

The normative content of modernity underlies the distinction between morality and ethics, as well as, in the theory of justice, the priority of right over the good. The normativity so conceived departs from the incommensurable pluralism of doctrines and conceptions of the good. However, the right to freedom that grounds the political liberal consensus is not a sufficient basis to account for decisions acceptable to all in matters of bioethics. Therefore, two alternatives are available, that of a modus vivendi among the various doctrines and that of a procedural position. It is suggested that only the latter can support a reasonable consensus among the various incommensurable
doctrines.