DISCRIMINAÇÃO ENTRE RAJADAS DE VENTO CONVECTIVAS E NÃO-CONVECTIVAS

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Editor Chefe: Marcelo Barcellos da Rosa
Início Publicação: 30/11/1979
Periodicidade: Quadrimestral

DISCRIMINAÇÃO ENTRE RAJADAS DE VENTO CONVECTIVAS E NÃO-CONVECTIVAS

Ano: 2016 | Volume: 38 | Número: Especial
Autores: Vanessa Ferreira, Ernani de Lima Nascimento
Autor Correspondente: Vanessa Ferreira | [email protected]

Palavras-chave: rajada de vento, frente de rajada, tempestades,. inmet, tempo severo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

No presente estudo investigou-se detalhadamente uma série de 184 rajadas de vento originalmente descartadas por Ferreira e Nascimento (2015) por apresentarem um comportamento aparentemente não concordante com atividade convectiva local por persistirem por várias horas. O objetivo neste estudo foi confirmar ou não a natureza convectiva destas rajadas.Utilizando-se dados horários das estações meteorológicas de superfície do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), imagens do satélite Geostationary Operational Environmental Satellite (GOES 12 e 13), imagens de radares meteorológicos e dados de final analyse do modelo Global Forecast System (GFS-FNL) do National Centers for Environmental Prediction (NCEP) são analisados os 184 eventos de rajadas intensas, algums registrados por estações meteorológicas localizadas em altitudes elevadas e outros na região litorânea do sul brasileiro. Após uma análise criteriosa apenas 9 rajadas foram confirmadas como de origem convectiva. Para as estações de altitude o mecanismo forçante mais frequente associado às rajadas de vento intensas persistentes foi a presença de um escoamento de norte-noroeste tipo Jato de Baixos Níveis (JBN). Nas estações do litoral a maioria das rajadas intensas se originou de sistemas de baixa pressão em escala sinótica localizados próximos da costa do sul do Brasil, como ciclones extratropicais.