Pretendemos analisar os aspectos da organização discursiva que geraram alguns textos que introduzem alguns perfis veiculados pela Revista Raça Brasil On Line para não-assinantes. Para tanto, utilizaremos a proposta semiolingüÃstica de Patrick Charaudeau (1992), a qual considera a descrição como um resultado discursivo e, conseqüentemente, passa por um construto cultural. De alguma forma, os internautas/leitores acessam/lêem os textos dos perfis e, nesse jogo de projeção e identificação, podem vir a adotar comportamentos, hábitos dos seres descritos, mas que foram evidenciados a partir das escolhas de quem movimenta no espaço público, no caso, a Revista Raça Brasil.