DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO: PERFIL SÓCIODEMOGRÁFICO E CLÍNICO DAS USUÁRIAS DE UM AMBULATÓRIO DE UROGINECOLOGIA

Revista Eletrônica Gestao e Saúde

Endereço:
UNB FACULDADE DE CIENCIAS DA SAÚDE - ENF - CONJ 07 SALA 34
Brasília / DF
0
Site: http://www.gestaoesaude.unb.br
Telefone: (61) 3307-1441
ISSN: 19824785
Editor Chefe: Elioenai Dornelles Alves
Início Publicação: 30/11/2010
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Enfermagem

DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO: PERFIL SÓCIODEMOGRÁFICO E CLÍNICO DAS USUÁRIAS DE UM AMBULATÓRIO DE UROGINECOLOGIA

Ano: 2013 | Volume: 4 | Número: 1
Autores: Camila Teixeira Moreira Vasconcelos, José Ananias Vasconcelos Neto, Leonardo Robson Pinheiro Sobreira Bezerra, Kathiane Lustosa Augusto, Sara Arcanjo Lino Karbage, Isabella Parente Ribeiro Frota, Adriana Bombonato Oliveira Rocha, Sandra Rebouças Macêdo, Cássia Fernandes Coelho, Ana Karina Bezerra Pinheiro
Autor Correspondente: Camila Teixeira Moreira Vasconcelos | [email protected]

Palavras-chave: fatores socioeconômicos, distúrbios do assoalho pélvico, incontinência urinária.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivou-se avaliar o perfil sóciodemográfico e clínico das pacientes do
ambulatório de uroginecologia de um hospital terciário em Fortaleza, Ceará. Trata-se de
estudo transversal realizado com 85 mulheres diagnosticadas com disfunção do assoalho
pélvico. A idade variou de 27 a 86 anos (média: 53,8±14,2). A maioria das pacientes era
casada (54,9%), estava fora do mercado de trabalho (40,0%) e não fumava (82,4%).
Aproximadamente metade encontrava-se na pós-menopausa (48,2%/M:15,7±10,0anos). A
maioria era multípara (89,4%), por parto via vaginal (92,9%/M:3,7±10,0). A principal queixa
relatada foi de incontinência urinária (74,1%). O diagnóstico de incontinência urinária mista
(IUM) foi o mais frequente (60,0%). Mais da metade das pacientes também apresentava
prolapso de órgãos pélvicos (75,3%), sendo mais comuns defeitos da parede vaginal anterior
(55,3%). A maioria (57,6%) possuía algum tipo de disfunção anorretal: constipação (40%),
tenesmo (37,6%), incontinência fecal (16,5%). A maioria afirmou perder urina várias vezes ao
dia (57,3%), com impacto na qualidade de vida. Os fatores de risco encontrados coincidem
com dados da literatura, bem como a prevalência de IUM. Diante da concomitância de
disfunções, ressalta-se a importância de abordar todas as patologias, pois são condições
prevalentes com implicações médicas, sociais, psicológicas e econômicas.
DESCRITORES: fatores socioeconômicos, distúrbios do assoalho pélvico, incontinência
urinária.



Resumo Espanhol:

El objetivo fue evaluar el perfil sociodemográfico y clínico de las pacientes de
una clínica de uroginecología de un hospital en Fortaleza. Se trata de un estudio transversal
con 85 mujeres con disfunción del suelo pélvico. La edad osciló entre 27 y 86 años (media:
53,8±14,2). La mayoría estaba casada (54,9%), fuera del mercado laboral (40,0%) y no
fumaba (82,4%). Aproximadamente la mitad eran postmenopáusicas (48,2% / M: 15,7 ± 10,0
años). La mayoría era multípara (89,4%) por vía vaginal (92,9% / M: 3,7 ± 10,0). La queja
principal fue de incontinencia urinaria (74,1%), y la incontinencia urinaria mixta (IUM) fue
más frecuente (60,0%). Más de la mitad también tenían prolapso de órganos pélvicos (75,3%),
de los cuales los más comunes fueran los defectos de la pared vaginal anterior (55,3%). La
mayoría (57,6%) presentaba algún tipo de disfunción anorrectal: estreñimiento (40%),
tenesmo (37,6%), incontinencia fecal (16,5%). La mayoría perdía orina varias veces al día
(57,3%), con un impacto en la calidad de vida. Teniendo en cuenta los trastornos
concomitantes, es importante hacer frente a todas las patologías, ya que son condiciones
prevalentes con implicaciones médicas, sociales, psicológicas y económicas.
DESCRIPTORES: factores socioeconómicos, trastornos del suelo pélvico, incontinencia
urinaria.