A autoeficácia é um mecanismo regulador do comportamento humano, referindo-se à crença nas próprias habilidades para alcançar metas acadêmicas e enfrentar desafios adaptativos. Este estudo investigou a distribuição social da autoeficácia acadêmica e seus fatores associados em universitários. Para tanto, a amostra constituiu-se de 189 estudantes, maioritariamente mulheres (62,0%), com média de idade de 22 anos. Os resultados revelaram que 53% dos participantes apresentaram níveis de autoeficácia acadêmica acima da média. Três fatores principais impactaram os níveis de autoeficácia: cor de pele, satisfação com a vida e autoavaliação acadêmica. Os participantes de cor de pele preta tiveram quase três vezes mais chance de pertencerem ao grupo com níveis de autoeficácia abaixo da média. Identificou-se que estudantes com níveis moderado e alto de satisfação com a vida demonstraram chances mais elevadas de compor o grupo com níveis de autoeficácia acima da média, assim como indivíduos com desempenho acadêmico moderado e alto tiveram maior chance de estar no grupo de autoeficácia acadêmica acima da média, quando comparados ao grupo com baixo desempenho. Entende-se que esses achados possam ser utilizados como parâmetro de comparação em futuras investigações que identifiquem fatores que influenciam os níveis de autoeficácia desse grupo.
Self-efficacy is a regulatory mechanism of human behavior, referring to the belief in one’s abilities to achieve academic goals and face adaptive challenges. This study investigated the social distribution of academic selfefficacy and its associated factors among university students. The sample consisted of 189 university students, mostly women (62.0%), with a mean age of 22 years. Results revealed that 53.0% of participants showed above average levels of academic self-efficacy. Three main factors impacted self-efficacy levels: race/ethnicity, life satisfaction, and academic self-assessment. Black-skinned participants were almost three times more likely to belong to the below-average self-efficacy group. Students with moderate and high levels of life satisfaction showed higher chances of being in the above-average self-efficacy group. Similarly, individuals with moderate and high academic performance were more likely to be in the above-average academic self-efficacy group compared to those with low performance. Finally, these findings can be used as a comparison parameter in future investigations identifying factors that influence self-efficacy levels in this group.
La autoeficacia es un mecanismo regulador del comportamiento humano, refiriéndose a la creencia en las propias habilidades para alcanzar metas académicas y enfrentar desafíos adaptativos. Este estudio investigó la distribución social de la autoeficacia académica y sus factores asociados en estudiantes universitarios. La muestra consistió en 189 estudiantes universitarios, mayoritariamente mujeres (62,0%), con una edad media de 22 años. Los resultados revelaron que el 53,0% de los participantes presentaron niveles de autoeficacia académica por encima del promedio. Tres factores principales impactaron los niveles de autoeficacia: color de piel, satisfacción con la vida y autoevaluación académica. Los participantes de piel negra tuvieron casi tres veces más probabilidades de pertenecer al grupo con niveles de autoeficacia por debajo del promedio. Los estudiantes con niveles moderados y altos de satisfacción con la vida mostraron mayores probabilidades de componer el grupo con autoeficacia por encima del promedio. Asimismo, los individuos con rendimiento académico moderado y alto tuvieron mayor probabilidad de estar en el grupo de autoeficacia académica por encima del promedio, en comparación con el grupo de bajo rendimiento. Finalmente, se entiende que estos hallazgos pueden utilizarse como parámetro de comparación en futuras investigaciones que identifiquen factores que influyen en los niveles de autoeficacia de este grupo.