Informações sobre a divergência fenotÃpica entre cultivares permitem evitar a homogeneidade de cultivo, que
pode resultar em vulnerabilidade a doenças e pragas. Nos programas de melhoramento genético, tais
conhecimentos facilitam a escolha de genitores divergentes, os quais, quando cruzados, proporcionam maior
efeito heterótico e maior variabilidade nas populações segregantes. No presente trabalho foi avaliada a divergência
fenotÃpica entre 12 genótipos de arroz de terras altas em dois locais na Zona da Mata do Estado de Pernambuco
com base em caracteres agronômicos. Foram constatadas diferenças significativas entre os genótipos para
nove dos 12 caracteres estudados, sendo que para três, verificou-se interação genótipo x ambiente. A divergência
variou de 0,083 a 0,583 considerando-se os genótipos dois a dois, e entre os que podem ser mais amplamente
utilizados, as duas combinações com maior divergência em ambos os locais foram Rio ParnaÃba x BRSMG
(curinga) e Rio ParnaÃba x BRS (primavera). O agrupamento mostrou maior separação do PB 5 em relação aos
demais, tendo sido formados outros dois grupos bem definidos principalmente em relação ao comportamento
dos genótipos em Vitória de Santo Antão.