DIVERSIDADE DE ARTRÓPODES EM MONOCULTIVO DE PINHÃO MANSO.

Evolução e Conservação da Biodiversidade

Endereço:
Laboratório de Genética Ecológica e Evolutiva, UFV - Campus de Rio Paranaíba, Rodovia BR 354, km 310, Cx Postal 22
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38810-000
Site: http://www.simposiodabiodiversidade.com.br/ecb
Telefone: (34)3855-9023
ISSN: 22363866
Editor Chefe: Rubens Pazza
Início Publicação: 30/04/2010
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Biologia geral

DIVERSIDADE DE ARTRÓPODES EM MONOCULTIVO DE PINHÃO MANSO.

Ano: 2010 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Aislann de Oliveira Rosa, Flávio Lemes Fernandes, Elisângela Novais Lopes, Luis Antônio dos Santos Dias, Madelaine Venzon, Angelo Pallini.
Autor Correspondente: Aislann de Oliveira Rosa | [email protected]

Palavras-chave: tomate, mosca branca, Solanaceae, resistência, germoplasma.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O Pinhão manso (Jatropha curcas L.), espécie nativa do Brasil, é considerado uma opção agrícola
para muitas regiões do mundo. Esta espécie possui alto conteúdo de óleo para biocombustível,
é tolerante a seca, com baixa exigência em nutrientes, alta adaptabilidade a diferentes tipos de
solo e emite baixos níveis de gases na atmosfera. Por esta razão, possui alto potencial para ser
cultivada em grande escala, em monocultivos no sistema convencional. Em monocultivos há
uma tendência de redução da diversidade de espécies uma vez que as aplicações de pesticidas e
a baixa diversidade de plantas favorecem tal fenômeno. Assim, este trabalho visa relacionar
algumas espécies pragas e inimigos naturais presentes nesta cultura. As coletas dos insetos
foram realizadas no ano de 2009, em um monocultivo de pinhão manso de 0,8 ha, com auxílio
de sugadores de mangueira e bandejas plásticas brancas os insetos eram coletados e
armazenados em álcool 70%. Posteriormente foram enviados a especialistas para identificação
das espécies. Os principais fitófagos encontrados foram: Diabrotica speciosa, Cerotoma arcuata,
Empoasca kraemeri, Myzus persicae e Frankliniella schultzei. Os principais predadores foram:
Araneidae, Camponotus spp., Chrysopa sp., Cycloneda sanguinea, Hippodamia spp., Psyllobora
vigintimaculata, Sciminus sp. e Syrphidae. Os principais parasitóides foram: Braconidae,
Encyrtidae e Eulophidae. Mais trabalhos com as interações entre estes organismos necessitam
ser realizados para estudos mais aprofundados das relações tróficas.