As questões que envolvem a diversidade cultural e o preconceito têm sido objeto de relevante debate na última década no cenário educacional. Dando visibilidade à esta temática, apresentamos em uma linguagem técnica, mas também acessível a professores e licenciandos, alguns pontos nos quais reflexões são necessárias para evitarmos perpetuar preconceitos sociais, étnicos e de gênero na educação científica. As análises foram efetuadas a partir de uma revisão bibliográfica orientada por uma questão: em quais temáticas do campo da educação científica um discurso docente socialmente descontextualizado pode perpetuar preconceitos aos discentes? As discussões apresentadas apontam a perspectiva do aprendizado de ciências como uma segunda cultura, considerando algumas das outras culturas em diálogo com a científica. As especificidades desse processo fazem parte da construção do diálogo entre os diferentes pontos de vista étnicos, de gênero e perceptivos, envolvidos no aprendizado da ciência ensinada na escola e na formação de professores.
Issues involving cultural diversity and prejudice have been subject of relevant debate over the past decade in the educational setting. Giving visibility to this theme, we present in a technical language, but also accessible to teachers and undergraduates, some points in which reflections are necessary to avoid perpetuating social, ethnic and gender prejudices in scientific education. The analyzes were made based on a bibliographical revision guided by an question: in which subjects of the field of scientific education a socially decontextualized teacher discourse can perpetuate prejudices to the students? The discussions presented point to the perspective of learning science as a second culture, considering some of the other cultures in dialogue with the scientist. The specificities of this process are part of the construction of dialogue between the different ethnic, gender, and perceptual points of view, involved in the learning of science tought in school and teacher training
Los temas en torno a la diversidad cultural y los prejuicios han sido objeto de relevante debate en la última década en el escenario educativo. Dando visibilidad a esta temática, presentamos en un lenguaje técnico, pero también accesible a docentes y egresados, algunos puntos en los que son necesarias reflexiones para no perpetuar prejuicios sociales, étnicos y de género en la educación científica. Los análisis se realizaron a partir de una revisión bibliográfica guiada por una pregunta: ¿en qué temas del campo de la educación científica un discurso docente socialmente descontextualizado puede perpetuar los prejuicios contra los estudiantes? Las discusiones presentadas apuntan a la perspectiva del aprendizaje de las ciencias como una segunda cultura, considerando algunas de las otras culturas en diálogo con la científica. Las particularidades de este proceso son parte de la construcción del diálogo entre diferentes puntos de vista étnicos, de género y perceptuales, involucrados en el aprendizaje de las ciencias que se enseñan en la escuela y en la formación de los docentes.