Diversidade sexual e homofobia: a cultura do “desagendamento” nas políticas públicas educacionais

Práxis Educativa

Endereço:
Av. Carlos Cavalcanti, 4748
Ponta Grossa / PR
Site: http://www.revistas2.uepg.br/index.php/praxiseducativa
Telefone: (42) 3220-3154
ISSN: 18094309
Editor Chefe: Jefferson Mainardes
Início Publicação: 31/05/2006
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação

Diversidade sexual e homofobia: a cultura do “desagendamento” nas políticas públicas educacionais

Ano: 2015 | Volume: 10 | Número: 1
Autores: I. B. de Oliveira Júnior, E. R. Maio
Autor Correspondente: I. B. de Oliveira Júnior | [email protected]

Palavras-chave: kit de combate a homofobia, projeto escola sem homofobia, programa saúde e prevenção na escola, histórias em quadrinho.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Os níveis de desqualificação resultantes do processo de “heteronormatização
compulsória” que incidem nas pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Bigêneros, Travestis,
Transexuais, Transgêneros, Queers, Questionadores, Intersexos, Indecisos, Assexuados e
Aliados emergem nas mais diversas instâncias. Como agente de diálogo, a escola tem se
caracterizado como um local estratégico de implementação de políticas públicas e, nesse
contexto, emergem ações como os programas Escola sem Homofobia e Saúde e Prevenção na
Escola. Com o intuito de promover a discussão acerca de estratégias desenvolvidas no
cenário nacional, traz-se à discussão seus produtos: Kit Gay, Guia de Adolescentes e Jovens
para a Educação entre Pares e Histórias em Quadrinhos. Utilizando a pesquisa bibliográfica
como metodologia, faz-se um recorte de uma dissertação de mestrado de forma a trazer
a teoria dos Estudos Culturais como sustentáculo do discurso. Diante da suspensão
governamental desses materiais, percebe-se o quão difícil é levantar-se contra a opinião
pública. Contudo, a recusa da maioria não dá ao Estado o direito de reter direitos
básicos das minorias



Resumo Inglês:

Levels resulting from the disqualification of “compulsory heteronormativity”
process that focus on Lesbians, Gays, Bisexuals, Bigenders, Transvestites, Transsexuals,
Transgenders, Queers, Questioners, Intersexes, Indecisives, Asexuals and Allies people
emerge in several instances. As a dialog agent, the school has been characterized as a strategic place to implement public policies and, in this context, emerge actions as
the School without Homophobia and Health and Prevention in School programs. In
order to promote the discussion on strategies developed in the national scenario, it is
discussed its products: Gay Kit, Adolescents and Youth Peer Education Guide and Comic Books.
Using bibliographical research as a methodology, excerpts of a master’s thesis are used
so as to bring the theory of Cultural Studies as a mainstay of discourse. Given the
government’s suspension of these materials, one realizes how difficult it is to stand up
against public opinion. However, the refusal of the majority does not give the State the
right to withhold basic rights of minorities.



Resumo Espanhol:

Los niveles resultantes de la descalificación del proceso “heteronormatização
obligatorio” que se centran en las personas lesbianas, gays, bisexuales, Bigêneros, travestis,
transexuales, transgéneros, Queers, interrogadores, intersexuales, indecisos, asexuales y
aliados surgen en varios casos. Como agente de diálogo la escuela se ha caracterizado
como un lugar estratégico para poner en práctica las políticas y acciones públicas en este
contexto emergen como la Escuela sin Homofobia y Programas de Salud y Prevención
en las Escuelas. Con el fin de promover la discusión de las estrategias desarrolladas en la
escena nacional llevar sus productos a la discusión: guía “Kit Gay” para Adolescentes y
Educación entre Pares Jóvenes y Comics. El uso de la literatura como una metodología
de traer recorte una disertación usando la teoría de los estudios culturales como uno de
los pilares de nuestro discurso. Teniendo en cuenta la suspensión de estos materiales del
gobierno nos damos cuenta de lo difícil que es estar en contra de la opinión pública, sin
embargo, la negativa de la mayoría, no le da al Estado el derecho de retener los derechos
fundamentales de las minorías.