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Este texto discute e amplia as proposições de Silva (2017) acerca da posição dos estudos sobre América Latina na Teoria da Comunicação. Baseado em pesquisa quantitativa, o autor indica a pouca presença dessa temática nas principais revistas acadêmicas brasileiras. Ampliando esse argumento, este texto discute questões metodológicas responsáveis por compor um quadro de ausência de diversidade na Teoria da Comunicação. O texto se desenvolve em três partes: (a) a chamada “Teoria da Comunicação” é, de fato, um grupo de propostas criados por poucos pesquisadores, em espaços e tempos específicos; (b) É necessário, no entanto, tomar cuidado com associações mecanicistas dessa proposição; (c) a ausência de diversidade deve ser pensada a partir das contradições na produção sobre Comunicação, tanto quanto suas condições sociais e econômicas de formulação.