Este artigo problematiza a prática obstétrica brasileira
à luz de reportagens jornalÃsticas bastante atuais e
do conceito de biopolÃtica de M.Foucault para, a partir deles,
e do operador ‘linha de fuga’ de G.Deleuze, tecer hipóteses
interpretativas acerca da medicalização e controle dos
corpos feminismos, bem como, de outro lado, acerca do
desejo de parir diferentemente constatado entre mulheres
adeptas do ideário da humanização do nascimento. Considerando
um caso, em especial, circunda idéias de resgate
da experiência, autoridade, artes da existência e novas figurações
do feminismo contemporâneo, na medida em que
as mesmas possibilitaram-nos compreender o desejo de um
parto outro, não mais o tecnocrático hospitalar e de controle
médico, tido como seguro, mas de um parto domiciliar,
tido como protagonizado, pessoal, familiar, por vezes
sagrado e sexual.
This article works with the brazilian obstetric
practice considering the actual newspapers and the concept
of biopolitic of M.Foucault for, with them, and one another,
‘linha de fuga’, of G.Deleuze, conceives hypothesis about
the women´s body medicalization, and, especially, for other
side, about the desire of the un other birth seem between
the women adepts of the humanized birth. Considering un case, in particular, debates ideas like experience’s revival,
authority, existence arts and new feminisms to we can
understand this desire of a birth other, no more the birth at
hospital and with medics, reads like the more secure, but for
un birth at home, personal, familiar, sacred and sexual.