Do celular "pai-de-santo" ao "celular-orelhão": humor, conflito e novas práticas socioculturais na apropriação do telefone celular em grupos populares

Intexto

Endereço:
Rua Ramiro Barcelos, 2705 - Sala 519
Porto Alegre / RS
90035-007
Site: http://www.intexto.ufrgs.br
Telefone: (51) 3308-5116
ISSN: 1807-8583
Editor Chefe: Basílio Sartor / Suely Fragoso
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Comunicação

Do celular "pai-de-santo" ao "celular-orelhão": humor, conflito e novas práticas socioculturais na apropriação do telefone celular em grupos populares

Ano: 2010 | Volume: 0 | Número: 22
Autores: Sandra Rúbia da Silva
Autor Correspondente: Sandra Rúbia da Silva | [email protected]

Palavras-chave: telefones celulares, apropriação, grupos populares

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo explora um tema pouco discutido no campo da cibercultura: o uso do telefone celular por grupos populares. Utilizando o método etnográfico, analiso as estratégias empregadas pelos moradores do Morro São Jorge para exercerem seu direito à comunicação, ainda que precariamente. Argumento que tais estratégias engendram novas práticas socioculturais que terminam por reatualizar práticas anteriores, especialmente em relação ao uso de telefones públicos e na prática de fazer ligações a cobrar.



Resumo Inglês:

This paper explores an issue rarely discussed in ciberculture studies: the use of mobile phones by low-income groups. Using the ethnographic method, I analyse the strategies employed by the dwellers of Morro São Jorge to exercise – rather precariously – their right to communication. I argue that such strategies engender new sociocultural practices that update older ones, especially regarding the use of public payphones and in the practice of making collect calls.



Resumo Espanhol:

Este artículo explota un tema poco discutido en el campo de la cibercultura: el uso del telefono celular en las clases populares. Utilizando el método etnográfico, analizo las estrategias empleadas por los habitantes del Morro São Jorge para que exercan – precariamente – su derecho a la comunicación. El argumento es que tales estrategias reactualizan prácticas anteriores, especialmente aquellas relacionas con el uso de teléfonos públicos y en la práctica de hacer llamadas a cobro revertido.