Do corpo feminino em performance: exceder-se para não asfixiar

Urdimento

Endereço:
Avenida Madre Benvenuta - 1907 - Santa Mônica
Florianópolis / SC
88035-901
Site: http://www.revistas.udesc.br/index.php/urdimento/index
Telefone: (48) 3664-8353
ISSN: 1414.5731
Editor Chefe: Vera Regina Martins Collaço
Início Publicação: 01/08/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes

Do corpo feminino em performance: exceder-se para não asfixiar

Ano: 2019 | Volume: 2 | Número: 35
Autores: Alessandra Montagner
Autor Correspondente: Alessandra Montagner | [email protected]

Palavras-chave: Corpo explícito; corpo feminino; arte da performance; trans-gressão

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo busca construir inter-relações entre as noções de excesso e asfixia no campo das performances feministas para explicitar estratégias performáticas que buscam contestar as supressões do corpo feminino por estruturas sociais e pelo patriarcado. O texto analisa estratégias performáticas de abjeção, que constituem o corpo feminino em tabu. Nessa empreitada, as teorias de Rebecca Schneider, Amelia Jones e Georges Bataille, entre outros, são implementadas como instrumentos de viabilização de possíveis entrelaçamentos entre as noções de excesso e asfixia.



Resumo Inglês:

This article intends to develop interrelationships between the notions of excess and asphyxia in the field of feminist performance to make explicit performance strategies that seek to contest the social and patriarchal suppressions of the female body. The text analyses performative strategies of abjection, which constitute the female body as taboo. In this enterprise, the theories of Rebecca Schneider, Amelia Jones and Georges Bataille, amongst others, are implemented as tools to viabilise possible intertwinements between the notions of excess and asphyxia.