O presente artigo pretende verificar de que modo pandemias como a do novo coronavírus (Sars-CoV-2), responsável pela doença da Covid-19, foram desencadeadas pela prática especista como a espécie humana escolheu tratar os animais e seus ecossistemas. Nesse contexto crítico que se configurou nas últimas décadas do século XX, vê-se como epicentro da crise a civilização industrial, tendo-se a ação humana como o principal condutor. Para fazer frente a esta problemática de natureza sistêmica, pretende-se explorar o potencial inovador de duas abordagens ecologizadas recentes: o Direito Ecológico e o Direito Animal. Tal pesquisa justifica-se pela necessidade premente de se estabelecer uma nova visão disruptiva do Direito Ambiental posto, já que este se mantém pautado em um paradigma dualista e mecanicista obsoleto. O método de abordagem utilizado na pesquisa foi o indutivo, o método de procedimento adotado foi o monográfico e as técnicas de pesquisa utilizadas foram a bibliográfica e documental.