Este artigo apresenta o movimento piqueteiro co mo uma das tentativas de reorganização dos trabalhadores argentinos no perÃodo pós -ditadura militar (1973-1986). Expõe as origens deste movimento de desempregados: os levantes populares nas cidades petroleiras devastadas pelas privatizações que acompanham a implementação do modelo neoliberal e as organizações territoriais influenciadas pelas Comunidades Ecle siais de Base. Problematiza a relação com as polÃticas assistenciais, ponto que define as bandeiras de luta dos distintos movimentos piqueteiros, revelando sua adequação ou confronto com o Estado.