DO IMPRESSO À PELÍCULA: TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA E CONFIGURAÇÕES DA (HOMO) AFETIVIDADE FEMININA EM A COR PÚRPURA, DE ALICE WALKER

Revista Livre de Cinema

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ISSN: 2357-8807
Editor Chefe: Fernando Antonio Prado Gimenez
Início Publicação: 01/01/2014
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

DO IMPRESSO À PELÍCULA: TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA E CONFIGURAÇÕES DA (HOMO) AFETIVIDADE FEMININA EM A COR PÚRPURA, DE ALICE WALKER

Ano: 2015 | Volume: 2 | Número: 3
Autores: E. P. da Silva, A. L. Pereira, D. C. S. e Silva
Autor Correspondente: E. P. da Silva | [email protected]

Palavras-chave: homoafetividade, semiótica, adaptação

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente estudo visa tecer uma reflexão a respeito dos elementos do diálogo intersemiótico entre o romance epistolar A Cor Púrpura, de Alice Walker (1982) e a adequação fílmica, homônima à obra, digirida por Steven Spielberg (1985). Nesse sentido, objetiva-se, assim, promover um diálogo entre essas duas formas de produção cultural, visando indicar as aproximações e convergências da temática da (homo)afetividade feminina presente nas relações decorrentes do intercâmbio entre as obras desses autores. Para tanto, embasamo-nos nas teorias de Hall (2006); Foucault (2006); Bourdieu (2009) e Butler (2010), ao discorrerem sobre questões de identidade, gênero e sexualidade, com a finalidade de reportarmos tais implicações relevantes atualizando-as ao contexto da contemporaneidade. Como resultado, podemos afirmar que, a partir da utilização do método histórico-comparativo, devido à natureza do objeto investigado, foi possível inferir a associação da configuração sexual evidenciada no jogo entre Literatura e Cinema, explorando a questão da homossexualidade feminina no sentido da afetividade e não propriamente da sexualidade em si.