Este artigo objetiva apresentar a definição de paixões da alma e seus empregos possÃveis defendida pelo oratoriano francês Jean-François Senault (1599/1604-1672), em seu De l’usage dês passions, publicado em 1641. Analisa-se a tradição cultural em que a obra se insere e como ela dialoga com os saberes sobre as paixões em vigor naquele perÃodo. Com base na psicologia aristotélico-tomista e influências agostinianas, Senault valoriza a natureza passional do humano, o que é de grande interesse para os estudos em psicopatologia.