Este é um artigo de posição; um texto provocador do debate e do contraditório. O argumento desenvolvido gira em torno de diferentes concepções sobre emancipação, e suas conseqüências para a realização da crÃtica. Introduz-se os estudos crÃticos em administração, sob a perspectiva desenvolvida por Alvesson e Willmott. Posteriormente, se discute a emancipação, tendo como referência as formulações da Escola de Frankfurt em suas diferentes fases. Considera-se, então, um artigo de Alvesson e Willmott dedicado à emancipação e sua resultante transmutação em microemancipação, domesticando a crÃtica nos estudos organizacionais. Em oposição, adota-se uma definição de emancipação que repousa na produção dos autores latino-americanos Enrique Dussel e Paulo Freire, além de recuperar as abordagens dos teóricos da primeira fase da Escola de Frankfurt. Além disso, se reverencia a produção crÃtica brasileira. Encerra-se com uma breve consideração sobre a inscrição da crÃtica como uma oposição à ciência funcional.
This is a position paper; written to provoke the debate and the contradictory. The argument developed considers different conceptions of emancipation, as well as their consequence for the production of critics. It introduces the critical management studies, under the perspective developed by Alvesson and Willmott. Following it is discussed the issue of emancipation, having as a reference the formulations of the Frankfurt School, in its different phases. It is considered, then, an article by Alvesson e Willmott dedicated to the issue of emancipation and its translation into microemancipation, domesticating the critics in organizational studies. In opposition, it is adopted a definition of emancipation considering the production of two Latin American authors, Enrique Dussel and Paulo Freire. It is also paid a tribute to the Brazilian critical production. The article ends up with a brief consideration on the inscription of the critics as an opposition to the production of functional science.