A doença no Jornalismo: análise do noticiário de capa da revista Veja (1968-2014
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A doença no Jornalismo: análise do noticiário de capa da revista Veja (1968-2014
Autor Correspondente: Ferraz, Luiz Marcelo Robalinho | [email protected]
Palavras-chave: Desinteresse, Amor romântico, Análise de conteúdo, Par Perfeito, Facebook
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
O jornalismo se constitui numa esfera de grande importância na atualidade para compreendermos as noções de saúde e doença. Pensando nisso, tomamos como objeto empírico o semanário de informação Veja, do qual investigamos o noticiário de capa produzido entre os anos de 1968 e 2014 para avaliar a ideia de doença construída pela revista. Num primeiro momento, examinamos quantitativamente a cobertura em relação aos assuntos ligados à saúde e ao noticiário geral. Em seguida, aprofundamos o olhar qualitativo a partir das três moléstias mais noticiadas dos principais grupos: o câncer (crônicodegenerativa), o HIV/AIDS (infectocontagiosa) e a depressão (transtornos mentais). Mesmo sendo doenças de grupos distintos, a cronicidade é a principal característica que as aproxima. Enfatizando a medicalização e o cuidado crônico, a Veja reforça a importância do leitor na autorregulação como forma de controle e/ou prevenção.
Resumo Inglês:
Journalism is nowadays an area of crucial importance to understand the notions of health and disease. With this view, we use the Brazilian weekly magazine Veja as empirical object, where we investigated the covers issued from 1968 to 2014, aiming the idea of disease framed by the magazine. In the first instance, we quantitatively examine the coverage related to health issues and general news. Then, we qualitatively deepen the analysis, focusing on the three most reported diseases of the major groups of pathologies: cancer (chronic degenerative), HIV/AIDS (infectious contagious) and depression (mental disorders). Though they belong to distinct groups, chronicity is the main characteristic that brings them closer. Emphasizing the medicalization and chronic care, Veja strengthens the reader’s weight towards self-regulation as a form of control and / or prevention.
