Manifestações corporais como produto de um desequilíbrio de “conteúdos” psicológicos é um tema presente na psicologia deste o seu princípio, tal fenômeno é identificado pelo nome doenças psicossomáticas, e sua compreensão é fundamental para que o psicólogo promova a qualidade de vida durante sua atuação clínica. O presente artigo discute a definição deste conceito dentro das principais correntes filosóficas da psicologia, assim como a sua aplicação dentro da prática clínica de cada corrente filosófica. Tal discussão procurou pontuar as principais manifestações corporais dos ditos “conteúdos” psicológicos descritos na definição de psicossomática e investigou de que maneira a exposição, em terapia, ajuda na melhora do sofrimento oriundo desta manifestação psicológica. A pesquisa contou com revisão bibliográfica do tema psicopatologia, nas linhas Humanistas, Comportamental e Psicanálise, e com a participação de quatro psicólogos, atuantes nas abordagens citadas. Os psicólogos contribuíram respondendo a uma entrevista semi-estruturada. Os resultados podem ser analisados em duas vertentes: (1º) duas, das três filosofias estudas, apontam definições teóricas própria de psicopatologia, apenas a linha Humanista não apresentou definição clara e própria deste fenômeno. Todos os entrevistados reconheceram o fenômeno psicossomático como um fenômeno a ser considerado o processo psicoterápico. Apenas um participante deu pouca relevância para o problema e os outros três trataram de forma mais relevante. Esses resultados são de extrema importância para um melhor conhecimento sobre a psicossomática, e também para análise de alguns fatores em comum no aparecimento das doenças e/ou na cura destas
Bodily manifestations as a product of an imbalance of psychological “contents” is a theme present in psychology since its beginning, this phenomenon is identified by the name psychosomatic diseases, and its understanding is fundamental for the psychologist to promote quality of life during his clinical work. . This article discusses the definition of this concept within the main philosophical currents of psychology, as well as its application within the clinical practice of each philosophical current. This discussion sought to highlight the main bodily manifestations of the so-called psychological “contents” described in the definition of psychosomatics and investigated how exposure, in therapy, helps to improve the suffering arising from this psychological manifestation. The research included a bibliographical review of the topic of psychopathology, in the Humanist, Behavioral and Psychoanalytic lines, and with the participation of four psychologists, working in the aforementioned approaches. The psychologists contributed by answering a semi-structured interview. The results can be analyzed in two aspects: (1st) two, of the three philosophies studied, point to their own theoretical definitions of psychopathology, only the Humanist line did not present a clear and specific definition of this phenomenon. All interviewees recognized the psychosomatic phenomenon as a phenomenon to be considered in the psychotherapeutic process. Only one participant gave little relevance to the problem and the other three dealt with it in a more relevant way. These results are extremely important for better knowledge about psychosomatics, and also for analyzing some common factors in the appearance of diseases and/or their cure.