DOS ABISMOS: IMAGINAÇÃO E TRADIÇÃO NA TESSITURA DA NARRATIVA SOBRE OS RIOS ARAGUAIA E TOCANTINS EM IGNÁCIO BAPTISTA DE MOURA E J. A. LEITE MORAE

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ISSN: 1807-6971
Editor Chefe: Rosangela Patriota Ramos
Início Publicação: 10/10/2004
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

DOS ABISMOS: IMAGINAÇÃO E TRADIÇÃO NA TESSITURA DA NARRATIVA SOBRE OS RIOS ARAGUAIA E TOCANTINS EM IGNÁCIO BAPTISTA DE MOURA E J. A. LEITE MORAE

Ano: 2012 | Volume: 12 | Número: 1
Autores: Olivia Macedo Miranda Cormineiro*
Autor Correspondente: Olivia Macedo Miranda Cormineiro* | [email protected]

Palavras-chave: Rios Araguaia e Tocantins – Narrativas – Presença – Tradição literária – Abismo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo deste artigo é problematizar o impacto do contato de Ignácio Baptista de Moura e Joaquim A. Leite Moraes com os rios Tocantins e Araguaia durante suas passagens pela região nas duas últimas décadas do século XIX. Abordaremos a temática considerando-se o adensamento, nos respectivos relatos desses viajantes, da construção metafórica que, em certo sentido, não somente ficcionaliza os rios e a região, mas também lhes preenche de significados. De um lado, surge a expressão de emoções liberadas nas próprias viagens e que se traduzem na pontuação dos relatos plenos de excitamento e melancolia; e, de outro, uma poética que se move entre a plasticidade e o horror da natureza alegorizadas em espaços infernais, muitos deles apreendidos em clássicos literários.



Resumo Inglês:

O objetivo deste artigo é problematizar o impacto do contato de Ignácio Baptista de Moura e Joaquim A. Leite Moraes com os rios Tocantins e Araguaia durante suas passagens pela região nas duas últimas décadas do século XIX. Abordaremos a temática considerando-se o adensamento, nos respectivos relatos desses viajantes, da construção metafórica que, em certo sentido, não somente ficcionaliza os rios e a região, mas também lhes preenche de significados. De um lado, surge a expressão de emoções liberadas nas próprias viagens e que se traduzem na pontuação dos relatos plenos de excitamento e melancolia; e, de outro, uma poética que se move entre a plasticidade e o horror da natureza alegorizadas em espaços infernais, muitos deles apreendidos em clássicos literários.