O objetivo principal deste artigo é, de forma sucinta, relacionar historicamente a figura do “monstro” que realizava performances em freak shows ocidentais, com a indústria cinematográfica do primeiro cinema, no começo do século XX. Buscaremos assim, com o auxílio de trabalhos dos pesquisadores Flávia Cesarino Costa e JeanJacques Courtine mostrar como esse “monstro” deixa os palcos, para ser readaptado nas telas cinematográficas. Desta forma, segundo pesquisadores, corpos não normativos que antes eram expostos em apresentações, passam a ter sua representação na gênese desse cinema, que comercializa a imagem desse corpo bizarro e lucrativo.