Dossiê: Comunicação e Revelação

Revista Paulus

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ISSN: 2525-958x
Editor Chefe: Antonio Iraildo Alves de Brito
Início Publicação: 07/08/2017
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas

Dossiê: Comunicação e Revelação

Ano: 2017 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: C. M. Filho
Autor Correspondente: C. M. Filho | [email protected]

Palavras-chave: comunicação, devir, alteridade, revelação, fenomenologia, acontecimento, projeto.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O ensaio revisita os três momentos da existência humana descritos por Emmanuel Levinas, centrando sua atenção no terceiro, a superação da hipóstase em direção ao devir, ao “ser para o outro”. Seu conceito de comunicação, contudo, vinculado à sua proposta talmúdica, propõe uma submissão ao outro, diferenciando-se aí da proposta da Nova Teoria. Nesse caso, três caminhos seguem divergentes do nosso: Levinas propõe um olhar ético para a comunicação enquanto nós buscamos o fenomenológico; ele atrela a comunicabilidade à presença física do outro, seu rosto, seu olhar, enquanto nós expandimos a comunicabilidade para obras humanas e sua força expressiva; finalmente, o acontecimento, em Levinas, é obra do acaso, do encontro fortuito entre mim e a alteridade, enquanto, para nós, o acontecimento comunicacional supõe um projeto, uma ação dirigida a um fim, em suma, uma ação ativa, não apenas reativa.



Resumo Inglês:

The essay revisits the three stages of Human existence described by Emmanuel Levinas, focusing its attention on the third, overcoming hypostasis towards becoming, the being-for-the-other. His concept of communication, however, linked to his Talmudic proposition supposes a submission to the other, differing in this point to the New Theory proposal. In this case, three ways are different in comparison to ours: Levinas proposes an ethical look at communication as we seek the phenomenological; he links the communicability to the physical presence of the other, his face, his eyes, as we expand the communicability to human works and its expressive power; finally, the event, in Levinas, is the work of chance, the chance encounter between me and alterity, while for us, the communicational event assumes a project, an action directed to an end, in short, an active action, not just reactive .