Este artigo procura abordar uma das doutrinas mais difíceis de entender em toda a Escritura Sagrada, porém, revelada implicitamente no Antigo Testamento e, explicitamente, no Novo. A doutrina da Santíssima Trindade é um dos pilares da fé cristã e, ao mesmo tempo, um mistério revelado nas Sagradas Escrituras. Embora sendo um único Deus, subsiste em três Pessoas, Pai, Filho e Espírito Santo, dotadas de intelecto, vontade e emoção, mas a deidade das três Pessoas compõe uma unidade orgânica e indivisível, coeternas e coiguais em glória e majestade. Esta doutrina bíblica não é uma construção teórica humana concebida pela razão finita, mas revelada em todas as Escrituras, primeiramente bastante embrionária no Antigo Testamento, mas posteriormente desenvolvida nas páginas Neotestamentária por uma mente brilhante e infinita. Na Divindade existe uma unidade de essência, mas, concomitantemente, uma pluralidade de pessoas, coexistindo desde a eternidade, participando da obra da redenção da humanidade em uma unidade orgânica, plural, composta e conjuntural, porém, indivisível.
This article seeks to address one of the most difficult doctrines to understand in all of Holy Scripture, yet revealed implicitly in the Old Testament and explicitly in the New. The doctrine of the Holy Trinity is one of the pillars of the Christian faith and, at the same time, a mystery revealed in Sacred Scripture. Although being one God subsists in three Persons, Father, Son and Holy Spirit, both endowed with intellect, will and emotion, yet the deity of the three Persons compose an organic and indivisible unity, coeternal in glory and majesty. This biblical doctrine is not a human theoretical construct conceived by finite reason, but revealed throughout the Scriptures, first quite embryonic in the Old Testament but later developed in the pages of the New Testament by a brilliant and infinite mind. In the Divinity there is a unity of essence but, at the same time, a plurality of persons, coexisting from eternity, participating in the work of the redemption of humanity in an organic, plural, composite and conjunctural unity, however, indivisible.