Dramaturgias crip: o ambíguo desfazimento do corpo-organismo em cenas anti-antropocêntricas

Urdimento

Endereço:
Avenida Madre Benvenuta - 1907 - Santa Mônica
Florianópolis / SC
88035-901
Site: http://www.revistas.udesc.br/index.php/urdimento/index
Telefone: (48) 3664-8353
ISSN: 1414.5731
Editor Chefe: Vera Regina Martins Collaço
Início Publicação: 01/08/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes

Dramaturgias crip: o ambíguo desfazimento do corpo-organismo em cenas anti-antropocêntricas

Ano: 2023 | Volume: 3 | Número: 48
Autores: Christine Greiner, Thany Sanches
Autor Correspondente: Christine Greiner | [email protected]

Palavras-chave: Cripistemologias, dramaturgias crip, micropolítica não antropocêntrica

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo deste artigo foi apresentar as dramaturgias crip como uma lógica operativa e política para criar dança. Desde os anos 1990, as principais pesquisas da área, já haviam reconhecido a importância do corpo e do movimento, para além da linguagem verbal e dos textos teatrais. Mas o que se instaura após 2000 com as teorias cripé a ênfase no fracasso, no descentramento da vida humana e na desfuncionalização do corpo-organismo como uma potência de criação aberta a outros corpos (animados e inanimados). Artistas de diversos contextos culturais têm criado suas dramaturgias da dançacomo dispositivos para evidenciar singularidades, incluir outras vidas e ativar estratégias de criação não antropocêntricas. Neste sentido, destacamos a pesquisa da coreana Jeong Geumhyung, da chilena Manuela Infante e do brasileiro Eduardo Fukushima.



Resumo Inglês:

The aim of this article was to present crip dramaturgiesas an operative and political logic to create dance. Since the years 1990, the main researches of the area, had already reCripistemologias, dramaturgias crip, micropolítica não antropocêntricacognized the importance of the body and the movement, beyond the verbal language and theatrical texts. But what is established after 2000 with the criptheories is the emphasis in the failure, in the decentralization of human life and in the defunctionalization of the body-organism as a power of creation open to other bodies (animate and inanimate). Artists from diverse cultural contexts have created their dance dramaturgies as devices to highlight singularities, include other lives, and activate non-anthropocentric strategies of creation. In this sense, we highlight the research of the Korean Jeong Geumhyung, the Chilean Manuela Infante and the Brazilian Eduardo Fukushima.



Resumo Espanhol:

El objetivo de este artículo era presentar las dramaturgias cripcomo una lógica operativa y política para crear danza. Desde los años 1990, las principales investigaciones en este campo ya habían reconocido la importancia del cuerpo y del movimiento, más allá del lenguaje verbal y de los textos teatrales. Pero lo que se establece después del año 2000 con las teorías cripes la énfasis en el fracaso, en la descentralización de la vida humana y en la desfuncionalización del cuerpo-organismo como un poder de creación abierto a otros cuerpos (animados e inanimados). Artistas de diversos contextos culturales han creado sus dramaturgias de danza como dispositivos para resaltar singularidades, incluir otras vidas y activar estrategias no antropocéntricas para creación. En este sentido, destacamos las investigaciones del coreano Jeong Geumhyung, la chilena Manuela Infante y el brasileño Eduardo Fukushima.