A Dualidade na faculdade imaginativa em Descartes

Revista Primordium

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Editor Chefe: Marcos César Seneda
Início Publicação: 31/01/2016
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

A Dualidade na faculdade imaginativa em Descartes

Ano: 2018 | Volume: 3 | Número: 5
Autores: Lucas Guerrezi Derze Marques
Autor Correspondente: Lucas Guerrezi Derze Marques | [email protected]

Palavras-chave: Imaginação. Imaginação produtiva. Res extensa. Res cogitans. Sensação.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Pretendo demonstrar neste artigo como a faculdade imaginativa pode ser ambiguamente tratada nas obras cartesianas. A partir de uma análise de suas obras metafísicas e matemáticas, notaremos uma grande diferença no tratamento dessa complexa faculdade. É de fácil percepção que a faculdade imaginativa em suas obras metafísicas não possui um destaque positivo para essa ciência. Uma das características da imaginação é a dependência do uso de imagens em seu modo de pensamento. Isso é suficiente para sua exclusão no estudo dessa ciência do intelecto puro. Deixando assim, a imaginação em suas obras metafísicas, apenas como um instrumento de sua dúvida metódica, e talvez como algum indício para um argumento da realidade de nosso próprio corpo. Divergentemente, tal modo de pensamento, desenvolvido em suas ciências matemáticas, não somente utilizam rigorosamente dessa faculdade, como são dependentes dela, vemos na geometria.



Resumo Francês:

J'ai l'intention de démontrer dans cet article comment la faculté imaginative peut être traitée de manière ambiguë dans les œuvres cartésiennes. A partir d’une analyse de ses travaux métaphysiques et mathématiques, on remarquera une grande différence dans le traitement de cette faculté complexe. Il est facile de s'apercevoir que la faculté d'imagination dans ses travaux métaphysiques ne constitue pas un élément positif pour cette science. L'une des caractéristiques de l'imagination est la dépendance à l'égard de l'utilisation des images dans leur façon de penser. Cela suffit pour son exclusion dans l'étude de cette science de l'intellect pur. Laissant ainsi l'imagination dans ses œuvres métaphysiques, seulement comme instrument de son doute méthodique, et peut-être comme indice d'un argument de la réalité de notre propre corps. De manière divergente, un tel mode de pensée, développé dans ses sciences mathématiques, utilise non seulement cette faculté de manière rigoureuse, car ils endépendent, nous le voyon sen géométrie.