O presente artigo discute alguns aspectos associados à ideia de fim do mundo para se aproximar das paisagens criadas por duas encenações contemporâneas produzidas no estado do Ceará. Os espetáculos Pra frente o pior (2016), da Inquieta CIA – direção coletiva, e Paraíso (2019) do Teatro Máquina – dirigido por Fran Teixeira – são abordados à luz das proposições de autores como Déborah Danowski e Eduardo Viveiros de Castro (2017), Ailton Krenak (2020), Eleonora Fabião (2013), Alexandre Dal Farra Martins (2018), entre outros. O percurso reflexivo empreendido configura duas portas, associadas às noções de antropoceno e pessimismo alegre, como possíveis contribuições para a análise de criações cênicas interessadas nas articulações poéticas do fim.
This article discusses some aspects associated with the idea of the end of the world to approach the landscapes created by two contemporary stagings produced in the state of Ceará. The shows Pra Frente o Pior (2016) by Inquieta CIA – colective direction and Paraíso (2019) by Teatro Máquina – directed by Fran Teixeira are approached in the light of propositions by authors such as Déborah Danowski and Eduardo Viveiros de Castro (2017), Ailton Krenak (2020), Eleonora Fabião (2013), Alexandre Dal Farra Martins (2018), among others. The reflective journey undertaken configures two doors, associated with the notions of Anthropocene and cheerful pessimism, as possible contributions to the analysis of scenic creations interested in the poetic articulations of the end.
Este artículo discute algunos aspectos asociados a la idea del fin del mundo para abordar los paisajes creados por dos montajes contemporáneos producidos en el estado de Ceará. Los espectáculos Pra Frente o Pior (2016) de Inquieta CIA – dirección colectiva y Paraíso (2019) de Teatro Máquina – dirigido por Fran Teixeira son abordados a la luz de propuestas de autores como Déborah Danowski y Eduardo Viveiros de Castro (2017), Ailton Krenak (2020), Eleonora Fabião (2013), Alexandre Dal Farra Martins (2018), entre otros. El recorrido reflexivo emprendido configura dos puertas, asociadas a las nociones de Antropoceno y pesimismo alegre, como posibles aportes al análisis de creaciones escénicas interesadas en las articulaciones poéticas del fin.