Duas visões da política: a multidão perante a filosofia do comum

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ISSN: 1983-2109
Editor Chefe: Dax Moraes
Início Publicação: 30/11/1994
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Filosofia

Duas visões da política: a multidão perante a filosofia do comum

Ano: 2012 | Volume: 19 | Número: 32
Autores: Jordi Massó Castilla
Autor Correspondente: Jordi Massó Castilla | [email protected]

Palavras-chave: Multidão; povo; representação, revolução, sujeito

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O conceito de multidão teve um sucesso inquestionável no
pensamento político atual. Com ele foi possível nomear o sujeito de
certos movimentos sociais críticos opostos ao neoliberalismo
capitalista dominante que, até então, carecia de outra designação
que não fosse a de “massa”. Contudo, a precisão desses autores na
caraterização desse fenômeno não impediu que fosse submetido a
um severo teste sobre o seu potencial crítico e emancipador,
nomeadamente a partir das fileiras da filosofia francesa. O presente
trabalho retoma os principais argumentos expostos como resposta à
multidão de Negri/Hardt e analisa as propostas que se oferecem
como alternativa. Quase todas partilham o objetivo de recolocar a
questão da politica a partir de um pensamento do “comum”, não
necessariamente ontológico, que ofereça resposta a três questões da
filosofia plenamente vigentes: quem é o sujeito político? como pode
ser representado? e em que consiste e como pode produzir-se o
acontecimento revolucionário?