E agora, José? A pontuação pelo viés das noções de falta e excesso
Fórum Lingüístico
E agora, José? A pontuação pelo viés das noções de falta e excesso
Autor Correspondente: M. R. Grantham | [email protected]
Palavras-chave: Falta, Excesso, Estranhamento
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Este trabalho tem como ponto de partida os conceitos desenvolvidos e operacionalizados por Ernst (2009) no texto “A falta, o excesso e o estranhamento na constituição/interpretação do corpus discursivo". Das três noções desenvolvidas por Ernst em seu trabalho, dedico atenção às de falta e excesso e proponho-me a examinar esses conceitos pelo viés da pontuação. Com tal propósito, escolho como corpus analítico o poema “José”, de Carlos Drummond de Andrade, e, nele, de modo especial, a formulação “E agora, José?”, constante em todo o poema. Meu objetivo é trabalhar as noções desenvolvidas por Ernst, evidenciando o funcionamento discursivo da pontuação e procurando ampliar minhas próprias reflexões.
Resumo Inglês:
This work has as its starting point the concepts developed and operationalized by Ernst (2009) in the text “Lack, excess and strangeness in the constitution / interpretation of the discursive corpus”. Of the three notions developed by Ernst in her work, I pay attention to those of lack and excess, and I propose to examine these concepts through the bias of punctuation. With this purpose, I choose as an analytical corpus the poem “José”, by Carlos Drummond de Andrade, and, particularly, the formulation “And now, José?”, present throughout the poem. My goal is to work on the notions developed by Ernst, evidencing the discursive functioning of punctuation and seeking to expand my own reflections.
Resumo Espanhol:
Este trabajo toma como punto de partida los conceptos desarrollados y puestos en práctica por Ernst (2009) en el texto “La falta, el exceso y el extrañamiento en la constitución y/o interpretación del corpus discursivo”. De los tres conceptos desarrollados por Ernst en su trabajo, dedico atención sobre la falta y el exceso, y me propongo examinar estos conceptos por el sesgo de la puntuación. Con este fin, elijo como corpus de análisis el poema “José”, de Carlos Drummond de Andrade, y, en particular, la formulación “E agora, José?”, constante a lo largo del poema. Mi objetivo es trabajar las nociones desarrolladas por Ernst, destacando el funcionamiento discursivo de la puntuación y procurando ampliar mis propias reflexiones.