O relacionamento anglo-português na Ãsia foi marcado por cooperação e antagonismo, numa convivência
pragmática, flexÃvel e adaptável à s circunstâncias. Essa interação complexa e de múltiplas facetas teve nas
guerras luso-maratas da década de 1730 um exemplo paradigmático de como foi gerida a proximidade
fronteiriça entre o governo de Bombaim e o Estado da Ãndia. Neste artigo, pretendemos analisar as dinâmicas
de interação anglo-portuguesa no contexto particular dos ataques maratas à ProvÃncia do Norte e enquadrá-las
no longo processo relacional iniciado quando da cedência de Bombaim.