Sem dúvida estamos vivendo uma profunda mudança de época, embora sentida diversamente pelas várias gerações. A Igreja, enquanto instituição inserida na sociedade e voltada para a missão evangelizadora nesta sociedade, não pôde deixar de ser atingida e questionada por esta ampla transformação sociocultural. Vivemos um momento crítico de uma evolução que determinou o fim da época de cristandade na qual a fé cristã determinava fortemente a cosmovisão, os valores e as condutas de nossos antepassados. A atual sociedade pluralista recusa esta hegemonia cristã, seculariza setores da sociedade e enfraquece a pastoral tradicional da Igreja.