ECOLOGIA E DIVERSIDADE DE PREDADORES E PARASITÓIDES EM FEIJOEIRO.

Evolução e Conservação da Biodiversidade

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ISSN: 22363866
Editor Chefe: Rubens Pazza
Início Publicação: 30/04/2010
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Biologia geral

ECOLOGIA E DIVERSIDADE DE PREDADORES E PARASITÓIDES EM FEIJOEIRO.

Ano: 2010 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Flávia Maria Alves, Flávio Lemes Fernandes, Paulo Cézar de Queiroz, Marcelo Coutinho Picanço, Leonardo Franco Bernardes, Tarcísio Visintin da Silva Galdino.
Autor Correspondente: Flávia Maria Alves | [email protected]

Palavras-chave: inimigos naturais, competidores, biodiversidade, bioecologia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O feijoeiro é atacado por importantes insetos fitófagos. Seu controle é realizado com
inseticidas, que por sua vez encarece o cultivo, contamina o homem e o ambiente. Dessa forma,
o controle biológico torna-se essencial. Assim, objetivou-se por este trabalho avaliar o potencial
dos predadores e parasitóides para o controle biológico natural de insetos praga e as interações
ecológicas entre esses inimigos naturais e os fitófagos praga e não praga no feijoeiro. Aos 10,
20, 35, 50 e 60 dias após o plantio, avaliaram-se as densidades dos insetos fitófagos e inimigos
naturais, batendo-se os ponteiros das plantas de feijão em bandeja plástica. Os predadores mais
abundantes foram Solenopsis invicta, Araneae, Orius sp., Crematogaster sp., Anthicus spp.,
Franklinothrips sp. e Nabis sp. Os parasitóides mais abundantes foram Aphidius spp.,
Chrysocharis sp., Trissolcus spp., Telenomus spp., Trichogramma spp. As formigas decresceram
com a idade das plantas. A densidade de Araneae, A. spp. e O. sp. aumentaram no final do
cultivo; interações entre Empoasca kraemeri e Thrips tabaci com Araneae, A. spp., O. sp., F. sp.,
e Caliothrips brasiliensis com O. sp. e F. sp. apresentaram relação direta de crescimento.
Conclui-se então que os insetos fitófagos não pragas perfazem-se importantes presas e
hospedeiros necessários para manutenção da biodiversidade de predadores e parasitóides.
Além disso, a grande diversidade de inimigos naturais é de extrema importância para evitar que
ocorra erupção de pragas secundárias, ressurgência, aumentarem o nível de dano econômico e
potencial uso no controle biológico natural.