ECONOMIA ECOLÓGICA: ENTRE A PROTEÇÃO AMBIENTAL E A GARANTIA DO BEM-ESTAR SOCIAL

Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável

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ISSN: 2236-9724
Editor Chefe: Rogério de Paula Lana
Início Publicação: 30/06/2011
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Agronomia, Área de Estudo: Ecologia, Área de Estudo: Engenharia Agrícola, Área de Estudo: Medicina Veterinária, Área de Estudo: Melhoramento Animal, Área de Estudo: Zootecnia, Área de Estudo: Multidisciplinar

ECONOMIA ECOLÓGICA: ENTRE A PROTEÇÃO AMBIENTAL E A GARANTIA DO BEM-ESTAR SOCIAL

Ano: 2012 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: M. L. C. Balbino
Autor Correspondente: M. L. C. Balbino | [email protected]

Palavras-chave: Bem-estar social, custos sociais, internalização das externalidades, proteção ambiental.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

As externalidades negativas para a sociedade têm origem no fato de as empresas não pagarem
pela utilização dos recursos naturais nem dos serviços ambientais no processo de produção de bens e serviços. Espontaneamente, as empresas não internalizarão os custos sociais associados às externalidades, uma vez que todas buscam reduzir custos num cenário de concorrência cada vez mais intensa. Somente por meio da ação concertada dos movimentos sociais organizados, dos governos, do ministério público e do poder judiciário, os custos das externalidades negativas serão contabilizados nos custos de produção das empresas. Neste sentido, a Teoria de Pigou de internalização das externalidades negativas contém instrumentos econômicos eficazes para promover a proteção dos recursos naturais e dos serviços ambientais. Contudo, a aceitabilidade social de uma nova gestão de recursos da natureza, na qual se considera a proteção dos recursos naturais e dos serviços
ambientais como fator a ser priorizado para a manutenção do bem-estar social, é um grande problema por
afetar as vantagens competitivas das empresas. Entretanto, ela se justifica quando se considera que a utilização dos recursos da natureza e a degradação do meio ambiente na produção de bens finais são locais, enquanto o seu consumo é realizado em toda a parte.



Resumo Inglês:

The negative externalities for society have their origin in fact that companies do not pay
for the use of natural resources or environmental services in the production of goods and services.
Spontaneously, companies do not internalize the social costs associated with externalities, since they
all seek to reduce costs in a scenario of increasingly intense competition. Only through the concerted
effort of organized social movements, governments, public prosecutors and the judiciary, the costs of
negative externalities are accounted for in production costs of enterprises. In this direction, the theory of the Pigovian internalization of negative externalities contains effective economic instruments to promote the protection of natural resources and environmental services. However, the social acceptability of a new resource management nature, which considers the protection of natural resources and environmental services as a factor to be prioritized for the maintenance of social welfare, is a great problem to affect the competitive advantages of companies. Meanwhile, it is justified when one considers the use of nature resources and environmental degradation in the production of final goods are local, while their consumption is done everywhere.