No modelo vigorante do economista tÃpico, a economia é vista como sistema isolado, sem meio ambiente, ignorando o ecossistema, a moldura biofÃsica do sistema econômico real. Ignora de igual maneira a importância da felicidade para a vida social. Na realidade, as pessoas buscam, sobretudo, ser felizes. Como seria a realidade se o mote, ao invés de aceleração do crescimento econômico, fosse de aceleração da felicidade? Certamente, se precisa olhar o sistema econômico sob outra ótica, não como sistema isolado, mas como sistema aberto, com entradas e saÃdas de matéria e energia. É exatamente aqui que surge novo campo de trabalho, o da Economia Ecológica. As Leis da Termodinâmica despontam nele com significado decisivo, do mesmo modo que a busca da felicidade humana. Trata-se de explicar como o desejável (a felicidade) cabe nos limites do possÃvel (a natureza). Sustentabilidade tem a ver com isso. Mas só se consolida com o cimento do afeto.
In the prevailing model of the typical economist, the economy is seen as an isolated system, without an environment, ignoring the ecosystem, the biophysical framework of the real economic system. It ignores the importance of happiness for social life as well. In fact, people are mainly looking to be happy. What would reality be if the motto, instead of accelerating economic growth, was to accelerate happiness? Of course, one must look at the economic system from another perspective, not as an isolated system, but as an open system with inputs and outputs of matter and energy. It is exactly here that a new field of work, Ecological Economics, emerges. The Laws of Thermodynamics have in it a decisive meaning, in the same way as the pursuit of human happiness. The question is about explaining how the desirable (happiness) fits within the limits of the possible (nature). Sustainability has to do with that. But it is only accomplished with the cement of affection.