Economia solidária: entre a economia plural e o humanismo político

O Social em Questão

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ISSN: 1415-1804
Editor Chefe: Prof. Rafael Soares Gonçalves
Início Publicação: 31/05/1997
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Serviço social

Economia solidária: entre a economia plural e o humanismo político

Ano: 2011 | Volume: 14 | Número: 25
Autores: Keila Lúcio de Carvalho
Autor Correspondente: K. L. de Carvalho | [email protected]

Palavras-chave: economia solidária, economia social, trabalho, transformação social

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo busca analisar um movimento em curso que reivindica a autogestão
nos marcos da sociedade atual, sem rompimento com as relações hegemônicas, ainda
que possua a peculiaridade de pretender apontar para a construção de novas relações
sociais e/ou valores: a economia solidária. Dada a complexidade deste movimento
– que envolve um forte ecletismo teórico e político – podemos rejeitar duas
leituras: a que vê na economia solidária um movimento anticapitalista, com a possibilidade
de transformação social e, por outro lado, a que considera um movimento
engendrado pelo capital e colocado ao seu serviço como mecanismo de contenção
social. Aparentemente, tenderíamos a aceitar a segunda leitura como a mais correta.
Entretanto, existem outras determinações neste movimento que são fundamentais
para uma compreensão mais profunda da economia solidária. Assim, pretendemos
desvelar as demais determinações a fim de realizar uma compreensão do significado
deste movimento, devidamente localizado no atual momento histórico.



Resumo Inglês:

This paper’s objective is to analyze a movement that is taking place that claims
that self-management in the framework of current society without the disruption
of hegemonic relations, yet has the peculiarity of to intend aiming to the
construction of new social relations and/or values: the solidarity economy. Owing
to the complexity of this movement - which involves a high theoretical and
political eclecticism – we can reject two readings: the one that sees in a solidarity
economy an anticapitalist movement, with the possibility of social transformation and, on the other hand, the one that considers that a move engineered by the
capital and released to this service as a mechanism of social restraint. Apparently
we inclined to accept the second reading as the most accurate. However, there are
other determinations in this movement that are fundamental to a deeper understanding
of the solidarity economy. Thus, we intend to unveil the other determinations
in order to achieve an understanding of the significance of this movement,
properly located in the current historical moment.