O ecumenismo é uma das áreas em que a transição do ‘papa teólogo’ Bento XVI a Francisco teve um dramático impacto. O ecumenismo de Francisco não é sistemático, mas contextual e indutivo. Ele é espiritual, não dogmático. É pós-confessional: ele quebra as fronteiras da Europa pós-Reforma. O ecumenismo de Francisco é parte de seu esforço para enfrentar os desafios sociais sistêmicos, para cuidar dos pobres e marginalizados. Em geral, a eclesiologia ecumênica de Francisco é não-eclesiocêntrica e, nesse sentido, é um passo adiante da(s) eclesiologia mista(s) do ConcÃlio Vaticano II, onde a eclesiologia institucional teve a última palavra sobre a eclesiologia ecumênica.