O presente trabalho aborda a articulação da PolÃtica Nacional de Educação Ambiental com a
PolÃtica Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, a partir de experiência
do Laboratório de Educação Ambiental Inclusiva (LEAI), proposto pela Fundação de Articulação e
Desenvolvimento de PolÃticas Públicas para Pessoas com Defi ciência e Pessoas com Altas Habilidades
no Rio Grande do Sul (FADERS), órgão responsável por coordenar e articular projetos e ações direcionadas
a essa parcela da população. De acordo com os dados do Censo Demográfi co de 2010 do Instituto
Brasileiro de Geografi a e EstatÃstica (IBGE, 2010), aproximadamente 45 milhões de brasileiros declararam
possuir alguma defi ciência, o que signifi cou um salto de 1,41% em 1991 para 14,5% da população
em 2000, chegando a 23,9% em 2010. Objetivamente, nossos trabalhos buscaram primeiro refl etir sobre
a necessidade de diálogo entre inclusão, acessibilidade, sustentabilidade e direitos humanos, e atuar na
construção de mecanismos que possibilitassem ações práticas, tendo atendimento, capacitação e pesquisa
como eixos centrais. A partir disso, procuraram analisar a relação acessibilidade – sustentabilidade
no contexto da garantia de direitos humanos, como ferramentas de construção de polÃticas públicas
inclusivas e também sustentáveis.
This paper discusses the relationship between the ‘National Environmental Education Policy’
and the ‘National Policy on Special Education from the Perspective of Inclusive Education’, from
the experience of the Laboratory of Inclusive Environmental (LEAI) proposed by the Foundation of
Coordination and Development of Public Policies for people with Disabilities and People with Special
Needs in Rio Grande do Sul (FADERS), a body responsible for coordinating and promoting projects and
activities aimed at this segment of the population. According to Census data for 2010 from the Brazilian
Institute of Geography and Statistics (IBGE, 2010), approximately 45 million Brazilians have declared
a disability, which meant a jump from 1.41% in 1991 to 14.5% of the population in 2000, reaching
23.9% in 2010. Objectively, our studies fi rstly attempted to refl ect on the need for dialogue between
inclusion, accessibility, sustainability and human rights, and act in the construction of mechanisms that
would enable practical actions, such as care, training and research. From this, we tried to analyze the
relationship between accessibility and sustainability in the context of guaranteeing human rights, as
tools for building inclusive and sustainable public policies.