Este artigo buscou problematizar a educação brasileira em relação aos conceitos de educação de qualidade. O recorte de análise incidiu com maior ênfase a partir dos anos 1980, para a contextualização da evolução histórica e para alargar o debate proposto. O enfoque recaiu sobre alguns condicionantes estipulados pelo Ministério de Educação e Cultura (MEC) para medir a educação básica, assim como a interpretação do termo “qualidade†descrita na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) n. 9.394/96 no corpo de seu texto. Foram trazidas para o centro dessa reflexão, as ideologias que permeiam os vários espaços educativos, assim como os embates polÃticos, econômicos, pedagógicos e sociais que circundam a educação pública no paÃs. Foi mostrada a lógica da terceira via na cogestão educacional com parceria público-privada, mercantilizando a educação como solução para a obtenção de ensino de excelência. A metodologia desenvolvida foi a análise exploratória documental e bibliográfica pertinente ao assunto. Foram problematizados os vários conceitos sobre qualidade praticados nas empresas, trazidos à educação e comparados entre bem tangÃvel e intangÃvel para que se pudesse, a partir de uma categoria de análise concreta, compreender este conceito polissêmico, que é qualidade aplicada à educação.