O texto aprofunda a apresentação realizada no I Encontro Estadual de História da ANPUH-RR, na mesa redonda Educação e Diversidade. Aborda experiências da autora, de mais de 13 anos de trabalho com povos indígenas, fazendo algumas reflexões sobre: o processo histórico de monolinguismo civilizador e de assimilação linguística que exterminou várias línguas; as conquistas e dificuldades das escolas indígenas no Brasil, desde quando eram impostas até passarem a fazer parte do empoderamento e da “autonomia” dos povos indígenas; e reflete acerca de estratégias para circulação nos vários caminhos dos conhecimentos. As escolas indígenas podem contribuir para um reconhecimento de línguas e conhecimentos indígenas como patrimônio cultural. O referencial teórico utilizado é o de Homi Bhabha, quanto aborda o local da cultura e Eni Puccinelli Orlandi, principalmente quando se refere à história das ideias no Brasil, língua e conhecimento linguístico.
The text presents the apresentation made at the First State Meeting of History at ANPUH-RR, in the round table on Education and Diversity. It covers the author's experiences of more than 13 years of work with indigenous people, reflecting about: the historical process of civilizing monolingualism and linguistic assimilation that exterminated several languages; the achievements and difficulties of indigenous schools in Brazil, from when they were imposed until they became part of the empowerment and "autonomy" of indigenous people; and reflects on strategies for circulation in several paths of knowledge. Indigenous schools can contribute to the recognition of indigenous languages and knowledge as cultural heritage. The theoretical reference used is from Homi Bhabha, regarding the place of culture and Eni Puccinelli Orlandi, especially when referring to the history of ideas in Brazil, language and linguistic knowledge.