A EDUCAÇÃO E O CURRICULO: MUDANÇAS E PERMANÊNCIAS

Ano: 2011 | Volume: 3 | Número: 2

Autores: Aldovano Dantas Barbosa

Palavras-chave: educação, currículo, permanências

Resumo Português:

Este artigo é fruto da disciplina Dimensões Social nas Políticas Educacionais; a Interface da Educação e do Serviço Social, onde foram elencadas várias agendas de pesquisas, sendo o currículo uma delas. Pretendemos a partir deste poder situar a educação num processo de duração, observando as mudanças e permanências ao longo da história, bem como apontar em que direção aponta as mudanças. Nosso levantamento bibliográfico permite observar que a escola desde a Idade Média favorece a disciplina e o currículo é uma maneira eficaz de percebê-la, mesmo com a modernidade, quando os professores assumiram a responsabilidade pelos corpos dos alunos, foi mais uma vez amparados pelo mesmo currículo, que atendem as mudanças temporais de maneira até mesmo classista, o que é percebido na contemporaneidade quando a burguesia assume uma posição social até então ocupada pela aristocracia. No Brasil a educação que se iniciou com os jesuítas possuirá um nó que ainda hoje no século XXI é percebido, ou seja, uma educação não emancipatória, excludente e onerosa. Então, é salutar considerar a educação através do tempo e a partir das necessidades atuais pensar mudanças curriculares que respondam a democratização da educação.

Resumo Inglês:

This article is the result of the “Social Dimensions Educational Policy; Interface
of Education and Social Services” classes, where have been listed several research
agendas, and the curriculum was one of them. We intend to, as from the curriculum, situate
the education in a long process, observing the changes and continuities throughout history,
and identify the directions of changes. It was possible to observe that the school, since the
Middle Ages, promotes discipline, and the curriculum is an effective way to perceive it. In the
Modernity, when teachers took responsibility for the bodies of the students, or in the
Contemporary Age, when the bourgeoisie took power, was the curriculum that attended
temporal changes. In Brazil, the education that began with the Jesuits has a node perceived
even in the twenty-first century. It’s a non-emancipatory, exclusionary and costly education.
So, it’s wizard to consider the education through the ages and, from the current needs,
propose curricular changes that respond to the democratization of education.