Educação e o paradigma do conflito: convergências para o exercício do confronto em meio à crise estrutural do capitalismo

Revista de Educação Popular

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ISSN: 1982-7660
Editor Chefe: Regina Nascimento Silva
Início Publicação: 01/10/2001
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Multidisciplinar

Educação e o paradigma do conflito: convergências para o exercício do confronto em meio à crise estrutural do capitalismo

Ano: 2013 | Volume: 12 | Número: 2
Autores: Luis Fernando Novoa Garzon
Autor Correspondente: Luis Fernando Novoa Garzon | [email protected]

Palavras-chave: Pedagogia do Conflito, Sociologia da Educação, Teoria Crítica, Sujeitos Coletivos.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Educar é um ato de formação recíproca entre educador e educando. Um ato de dignificação recíproca. Dignidade que implica compreender o estar no mundo: homemhomem/homem-sociedade/sociedade-natureza. Isso quer dizer sentir-se parte do problema (desigualdade, racismo, depredação ambiental etc.) na sua devida proporção e responsabilidade e, especialmente, sentir-se parte da solução – a depender do grau de organização ou articulação do indivíduo e do segmento social em que esteja inserido. Com a irrupção de novos atores e dos movimentos sociais, especialmente a partir dos anos de 1980, vai-se construindo, no Brasil e em grande parte do mundo, uma esfera pública não estatal e não mercantil. Tanto a escola formal se viu recondicionada por essa nova esfera como também se multiplicaram as experiências não formais de escolarização nesse ínterim. O presente artigo, em diálogo com aportes específicos do pensamento crítico, procura avaliar de que forma os movimentos pela melhoria da educação formal e os movimentos que patrocinam experiências concretas de educação informal articulam ou podem articular agendas conjuntas.



Resumo Inglês:

Educating is an act of reciprocal formation and dignification between educator and pupil. This dignity implies understanding how one is situated: man-man/man-society/ society/nature. This means feeling that one is part of the problem (inequality, racism, environmental degradation etc.) in its right proportion and responsibility, and especially feeling part of the solution – depending on the degree of one’s (person or social segment) organization or articulation. Triggered by new social actors and social movements mainly active in the 80s, a new public sphere (non statal and non comercial) is building itself in Brazil and in great part of the world. Hence the formal school saw itself reconditioned by this new sphere as non-formal educational experiences were multiplied. The present paper seeks to, in dialogue with some specific grounds of critical thought, evaluate how the movements for the improvement of formal education and the movements which supported concrete non-formal educational experiences articulate or can articulate common agendas.