Educação e tecnologia no contexto da pandemia de covid-19: interfaces entre os pressupostos da Unesco e o parecer CNE/CP Nº 05/2020

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ISSN: 1982-5234
Editor Chefe: Roberto Bitencourt da Silva
Início Publicação: 02/12/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Artes, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística, Área de Estudo: Multidisciplinar

Educação e tecnologia no contexto da pandemia de covid-19: interfaces entre os pressupostos da Unesco e o parecer CNE/CP Nº 05/2020

Ano: 2020 | Volume: 13 | Número: 2
Autores: Andréa Villela Mafra da Silva
Autor Correspondente: A.V.M.SILVA | [email protected]

Palavras-chave: Pandemia de Covid-19. Educação. Tecnologia. Parecer CNE/CP Nº 05/2020. UNESCO

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O trabalho analisa a relação entre Educação e Tecnologia, no contexto da Pandemia de Covid-19, tendo em conta as interfaces entre os pressupostos da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e o Parecer CNE/CP nº 05/2020 em que ao privilegiarem o uso intensivo das Tecnologias, sob a lógica reducionista do determinismo tecnológico, sugerem que as ocorrências na Educação podem ser resolvidas com o uso de computadores e conexões com a Internet. Está estruturado em quatro seções. Inicialmente, introduzo a temática apoiada em autores de filiações teóricas que me auxiliam a problematizar os modos pelos quais a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) atribuí ao uso intensivo das Tecnologias na Educação a tarefa de responder pela formação dos estudantes, ao redor do mundo, no contexto pandêmico de Covid-19. Nas seções seguintes, analiso os princípios do Parecer CNE/CP nº5/2020 para dimensionar as possíveis consequências da adoção emergencial do ensino remoto no contexto pandêmico. Metodologicamente, recorro à análise documental. Por fim, apresento a contraofensiva ao ensino remoto nas escolas brasileiras, expondo a necessidade de se reavaliar as políticas de formação de professores que não articulam de forma satisfatória a teoria e prática capaz de superar a hegemonia neotecnicista, de gerenciamento.