Educação em Direitos Humanos: a arte como ferramenta para a emancipação de adolescentes em conflito com a lei

Revista SCIAS. Direitos Humanos e Educação

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ISSN: 2596-1772
Editor Chefe: Aline Choucair Vaz
Início Publicação: 17/12/2018
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

Educação em Direitos Humanos: a arte como ferramenta para a emancipação de adolescentes em conflito com a lei

Ano: 2020 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: José Heleno Ferreira, Amanda de Freitas Maciel
Autor Correspondente: José Heleno Ferreira | [email protected]

Palavras-chave: Educação, direitos humanos, adolescentes, arte

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Apresenta-se uma análise dos resultados do projeto de extensão “Oficinas de Educação em Direitos Humanos com adolescentes em conflito com a lei internados no Centro Socioeducativo – uma possibilidade de emancipação”. Considerando a falta de perspectiva dos adolescentes acautelados, causada principalmente pelo isolamento social e pela institucionalização, o trabalho demonstra sua relevância social ao possibilitar, a partir da realização de oficinas de educação em Direitos Humanos, envolvendo atividades artísticas e culturais, a emancipação e a percepção de outras possibilidades para esses jovens. Com inspiração em Boaventura de Sousa Santos e Paulo Freire, optou-se pelas metodologias colaborativas não extrativistas. Os debates e produções artísticas dos adolescentes indicam uma conquista quanto ao autoconhecimento e à capacidade de problematização da realidade em que estão inseridos.



Resumo Inglês:

An analysis of the results of the extension project “Human Rights Education Workshops with teenagers in conflict with the law in the Socio-Educational Center - a possibility of emancipation” is presented. Considering the lack of perspective of guarded teenagers mainly caused by social isolation and institutionalization, the work demonstrates its social relevance by enabling, through the holding of workshops on human rights education, involving artistic and cultural activities, emancipation and perception of other possibilities for these young people. Inspired by Boaventura de Sousa Santos and Paulo Freire, we opted for non-extractive collaborative methodologies. The debates and artistic productions of teenagers indicate a conquest as to self-knowledge and the capacity to problematize the reality in which they are inserted.